MANIFESTO TRANSPOFÁGICO
DOMÍNIO PÚBLICO
(Bilíngue português/inglês e brochuras em Espanhol e Francês)
“O texto é uma colagem da minha pesquisa, os livros da minha travesteca. É uma forma de
registrar como memória para que isso vire história, para que as pessoas saibam que em 2022
tinha uma travesti fazendo um espetáculo, que esse espetáculo tinha uma pesquisa
aprofundada, uma transpofagia”
Em Domínio Público, os quatro (Elisabete Finger, Maikon K, Renata Carvalho e Wagner
Schwartz) se juntam para uma reflexão a partir dos ataques sofridos. Tomando como ponto de
partida um dos ícones da história da arte, revelam como uma obra pode ser utilizada em
diferentes narrativas ao longo do tempo, incitando as mais diversas reações, espelhando os
fatos e absurdos de nossas sociedades.
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MANIFESTO TRANSPOFÁGICO
Nesse manifesto, Carvalho convida o público a olhar seu corpo travesti, incansavelmente, e nos apresenta sua historicidade: "Meu corpo veio antes de mim, sem eu pedir, ele é mais velho que eu".
Assim como sua construção: "De certa forma, eu fiquei grávida de mim mesma. eu me pari". O "corpo etapa" de hormônios, silicone industrial e implantes mamários.
Punição, encarceramento em massa, censura, patologia, AIDS, diáspora e violência e assassinato de corpos trans/travesti: "não incomodar também incomoda quando se é Travesti".
"Manifesto Transpofágico" questiona como a sociedade vê o corpo da travesti: "Por isso não preciso de rosto". E ela explica: "A gente conhece a Travesti pelo recorte".
E explica: "Conhecemos as travestis recortadas, de cima do ônibus, a pé, de bicicleta, de moto ou de carro - ninguém se aproxima ou fala, porque são consideradas perigosas - e é a partir dessa fração de segundo que nossas imagens são formadas." Além disso, quais dessas imagens cada um de nós ainda carrega? Manifesto Transpofágico questiona o público: Qual imagem da travesti que você precisa desconstruir, qual o o nosso grau de transfobia em pleno 2023?
CORPO SUA AUTOBIOGRAFIA
"Corpo sua autobiografia" é um documentário que mostra um corpo em isolamento social
e familiar, mas o distanciamento não é provocado pelo Corona vírus, e sim por ser uma
travesti. Renata Carvalho é uma personagem de si mesma, sua voz nos narra a
historicidade/transcestralidade do seu corpo e a transfobia estrutural, apontando a
construção social, midiática, criminal, sexualizada e patológica da corporeidade e
identidade travesti. O filme discute a construção do imaginário do senso-comum do que é
ser uma travesti. Onde a arte e os artistas também foram responsáveis na construção
desse imagético, com suas narrativas viciadas, estereotipadas, depreciativas e recreativas
com a prática do Trans Fake (atores cisgêneros que interpretam pessoas trans), e de
como, essa prática afeta aos corpos travesti no dia-a-dia e em todos os âmbitos sociais.
CORPO SUA AUTOBIOGRAFIA
CORPO SUA AUTOBIOGRAFIA
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RENATA
RENATA
RENATA
(Bilíngue português/inglês e brochuras em Espanhol e Francês)
“O texto é uma colagem da minha pesquisa, os livros da minha travesteca. É uma forma de
registrar como memória para que isso vire história, para que as pessoas saibam que em 2022
tinha uma travesti fazendo um espetáculo, que esse espetáculo tinha uma pesquisa
aprofundada, uma transpofagia”
CORPO SUA AUTOBIOGRAFIA
CORPO SUA AUTOBIOGRAFIA
CORPO SUA AUTOBIOGRAFIA
A travesti no futuro
Diáspora é o próximo trabalho da artista Renata Carvalho. Será a história da diáspora de travestis e mulheres trans que fugiram/expulsaram/saíram do Brasil, sonhando/buscando uma vida melhor na Europa.
O espetáculo narra a trajetória desde o início dos anos 50, quando as primeiras travestis hormonais e muito femininas retornaram da Europa, a fuga para viver plenamente suas percepções trans/travesti, os shows, a exclusão familiar, a prostituição, o envelhecimento, a solidão, os amores europeus e a vida neste continente.
Contado por esses corpos que viveram anos na Europa, muitos são mais europeus do que brasileiros - a despatriação.
Diáspora é uma celebração, uma ode, uma apresentação das Traviarcas brasileiras.
Diáspora nasce da viagem de Renata a Paris para apresentar seu último espetáculo Manifesto Transpofágico no Festival D'automne em 2021, quando conheceu pessoalmente algumas das principais Traviarcas brasileiras que vivem na Europa há muitos anos, que foram para lá em busca de uma vida mais digna.
Espanha, Portugal, Suíça, França e Itália estão entre os países mais procurados pela diáspora de travestis. Muitas mulheres trans e travestis brasileiras estão envelhecendo na Europa. A diáspora investiga os lugares por onde as travestis circulam no país. Quais são as cidades mais procuradas? Quais são os direitos das pessoas trans no país? Como uma travesti imigrante é recebida no país? Como é o processo de cidadania para as travestis brasileiras? Como é o mercado de prostituição? Como esses corpos são tratados no dia a dia? Investigue se houve algum brasileiro na linha de frente para ampliar os direitos das pessoas transgêneras no país.
Diáspora quer viajar pela crise dos corpos trans na Europa.
Para criar o espetáculo, Renata já foi apoiada pelo FIT Cadiz em uma residência em Barcelona, no Nau Ivanow, e terá uma residência apoiada pelo Kaserne Basel e pelo Zürcher Theatre Spektakel.
DIÁSPORA