


é atriz e designer de cabelo e maquiagem. Ela trabalhou com a Cia. Os Satyros como atriz/maquiadora em diversos espetáculos como “A Vida na Praça Roosevelt” (2005), “AmorTempo” (2006), “CorpoEngrenagem” (2015), “Justine” (2016), “Pink Star” ( 2017). Também atuou nas peças “As Moças” (2009) e “Roda Cor de Roda” (2011); “Por Trás das Lonas de Babilon” (2016) com o grupo Os Babilônicos; “[A] Gente” (2018) com Cia. do Terreno com relançamento em 2020 onde, além de atuar, também é responsável pela dramaturgia, maquiagem e adereços de palco; “Luis Antônio – Gabriela” (2018) com Cia. Mungunzá e “Por Que a Criança Cozinha na Polenta” (2018), onde assina a maquiagem; “Máquina Branca” (2019) de Ave Terrena Alves; “Interditos” (2019), de Nelson Baskerville e “Brian ou Brenda” (2019) de Franz Keppler pelo qual recebeu o prémio de melhor atriz coadjuvante do Observatório do Teatro. É atriz das séries “nós” (Canal Brasil) e “Todx Nós” (HBO). Participou como atriz convidada do projeto “Histórias de Nossa América” (2020-2021) do Coletivo Labirinto, que teve como objetivo divulgar a dramaturgia latino-americana por meio da leitura de textos de diversos dramaturgos como Claudia Rodriguez, Gabriel Calderon, Dione Carlos e Mariano Tenconi Blanco e foi dirigido por diversos diretores como Érica Montanheiro, Lavínia Pannunzio, Carlos Canhameiro e Malu Bazan. Coproduziu e atuou no curta-metragem “Isolatta” (2020) integrante da Bolsa Emergencial do Audiovisual, “Arte Como Respiro” do Itau Cultural. Produzidas e apresentadas, em parceria com o estúdio Nu, as peças “Isso Não É Uma Peça” (2020) estreada no Satyrianas e “PorcoEspinho” (2021) incluída na bolsa cultural Qualicult da Qualicorp. Atualmente produz e atua no curta-metragem “Cancelatta”, concedido pela Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc (2021).
Fabia Mirassos
VIENEN POR MÍ
A peça é um convite a desafiar autoridades de forma plural e cênica, misturando maquiagem e filosofia travesti ao propor metáforas que incluem o corpo travesti em diferentes linguagens como poesia, performance, monólogo e stand-up. Um recortar e colar de diferentes gêneros. Assim como as próprias travestis. Que muitas vezes é recortado e colado. Do seu corpo, da sua história, da sua família ou do seu lar. “Vienen Por Mi” também é isso. É um copiar e colar de narrativas com o objetivo de construir uma biografia LGBTQIA+. É também uma ferramenta política que fala por si. Ocupar um lugar de fala que até agora esteve silenciado. Para dar voz a quem ainda não disse nada. É uma peça escrita por uma travesti, a dramaturga chilena Claudia Rodriguez, e interpretada por outra travesti, a atriz e proponente deste projeto, Fabia Mirassos, que atua na temática LGBTQIA+ desde 2017, quando estreou em “Pink Star”. protagoniza com direção de Rodolfo Garcia Vasquez, “[A]Gente” de Ronaldo Fernandes e Veronica Gentilin (2018); “Luis Antonio-Gabriela” dirigido por Nelson Baskerville (2018); “Máquina Branca” dirigido por Luciana Ramin e Otávio Oscar (2019); “Brian ou Brenda” dirigido por Yara de Novaes e Carlos Gradim (2019) e as séries “Todxs Nós” (HBO) e “nós” (Canal Brasil) em 2020.

